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1.
Arq. gastroenterol ; 33(2): 93-101, abr.-jun. 1996. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-184437

RESUMO

O objetivo deste estudo foi avaliar as características da dieta, especialmente quanto ao Teor de fibra alimentar, de crianças portadoras de constipaçao intestinal crônica funcional, em comparaçao com a dieta de crianças sem constipaçao. Foram estudadas 58 crianças portadoras de constipaçao intestinal crônica funcional e 58 crianças sem constipaçao, pareadas segundo o sexo e a idade. Foi realizado inquérito alimentar recordatório de 24 horas e preenchido quesstionário padronizado sobre os antecedentes dos pacientes e controles. Dentre as crianças constipadas, verificou-se que a constipaçao se iniciou no primeiro ano de vida em 55,4 por cento dos casos, apesar de que a idade mediana por ocasiao do estudo foi de 78 meses. Escape fecal ("soiling") foi observado em 41,7 por cento dos pacientes constipados. A mediana de aleitamento natural exclusivo foi significantemente (P = O,002) menor no grupo de crianças constipadas (um mês) do que no grupo controle (três meses). Freqüência de antecedente familiar positivo de constipaçao na mae e irmaos fói similar em ambos os grupos. Os pais de crianças constipadas apresentaram tendência estatística (P = O,06) de maior proporçao de antecedente positivo de constipaçao (12,3 por cento), em relaçao ao grupo controle (1,8 por cento). A quantidade total de alimentos computada no inquérito de 24 horas foi semelhante em ambos os grupos. A ingestao calórica total das crianças constipadas (1526 ñ 585 calorias/dia) foi menor (P = O,07) do que nos controles (1712 ñ 513 calorias/dia), no entanto, a diferença nao atingiu significância estatística. As crianças portadoras de constipaçao apresentaram menor consumo diário de proteínas, lipídios e ferro. O consumo de leite foi semelhante em ambos os grupos. A mediana da ingestao de fibra alimentar total foi estatisticamente maior (P = O,009) no grupo controle (16,8 g/dia) do que no grupo de crianças constipadas (13,5 g/dia). A inediana de consumo de fibra alimentar insolúvel foi menor (P = O, OO1) nas crianças constipadas (6,3 g/dia) do que nos controles (9,4 g/dia). O consumo de fibra solúvel foi semelhante em ambos os grupos. A ingestao de fibra alimentar, expressa por 1000 calorias de dieta consumida, nao mostrou diferença (P = O.41) entre os grupos: 1O,3 g/lOOO calorias nos constipados e 1O,4 g/lOOO calorias nos controles. Os valores individuais de consumo de fibra total e fibra insolúvel apresentaram considerável intersecçao nos grupos com constipaçao e controle, sugerindo a participaçao de outros fatores na gênese e perpetuaçao da constipaçao. Entretanto, o menor consumo de fibras, especialmente de fibras insolúveis, é sugestivo de que o fator alimentar apresente grande importância na fisiopatogenia e perpetuaçao da constipaçao na infância.


Assuntos
Humanos , Criança , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Fibras na Dieta/análise , Constipação Intestinal , Dieta , Aleitamento Materno , Distribuição de Qui-Quadrado , Doença Crônica , Comportamento Alimentar , Inquéritos Nutricionais
2.
Arq. gastroenterol ; 27(4): 197-203, out.-dez. 1990. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-98847

RESUMO

As provas de avaliaçäo da funçäo intestinal têm sido universalmente utilizadas como método de rastreamento de síndrome de má-absorçäo e conseqüente indicaçäo da biopsia de intestino delgado. Neste trabalho é relatada a eficiência destes testes na diferenciaçäo diagnóstica de síndrome de má absorçäo e sua possível relaçäo com o grau de intensidade de atrofia vilositária do intestino delgado. Foram estudadas 215 crianças portadoras de diarréia crônica, as quais foram submetidas concomitantemente aos testes de absorçäo da D-xilose e dos triglicérides, e à biopsia do intestino delgado. De acordo com o diagnóstico definitivo os pacientes foram divididos nos seguintes grupos: I - doença celíca: 53; II - diarréia protraída: 24; III - enteropatia ambiental: 50; IV - doença celíaca em tratamento: 11; V - síndrome do cólon irritável: 77. Ambos os testes revelaram-se normais em 3,8% e 4,2% dos pacientes pertencentes, respectivamente, aos grupos I e II. Por outro lado, apenas 7,8% dos pacientes portadores de síndrome de cólon irritável teriam indicaçäo de biopsia do intestino delgado, pela utilizaçäo dos testes de rastreamento. Quando ambos os testes säo analisados em relaçäo à intensidade das alteraçöes morfológicas da mucosa jejunal, verifica-se uma nítida correspondência de expectativa, ou seja, à medida que as lesöes se acentuam gradativamente, vai diminuindo o percentual de normalidade para ambos os testes


Assuntos
Humanos , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Diarreia/diagnóstico , Triglicerídeos , Xilose , Biópsia , Doença Crônica , Diarreia/patologia , Intestino Delgado/patologia , Estudos Retrospectivos , Síndromes de Malabsorção/diagnóstico , Síndromes de Malabsorção/etiologia
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